quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Asfalto de estradas e ruas ser� usado para gerar energia solar

Pesquisadores descobriram uma forma eficiente de transformar o calor do asfalto de rodovias, ruas e estacionamentos em uma fonte barata e n�o-poluente de energia. O asfalto, que fica extremamente quente sob o Sol, � utilizado como um coletor t�rmico da energia solar para gerar eletricidade.

Elimina��o das "ilhas de calor"

Al�m de usar os milh�es de quil�metros quadrados de asfalto j� dispon�veis em rodovias e ruas, gerando eletricidade ou �gua quente, o projeto ainda beneficia o meio ambiente e a qualidade de vida nas cidades, capturando o calor do asfalto e minimizando um efeito conhecido pelos urbanistas como "ilhas de calor."

Os pesquisadores do Instituto Polit�cnico Worcester, nos Estados Unidos, utilizaram testes em pequena e em larga escala, al�m de modelos computadorizados, para mensurar o potencial de captura do calor acumulado no asfalto e sua utiliza��o para gera��o de energia.

�gua quente e eletricidade

Os testes utilizaram termopares incorporados no asfalto, para medir a penetra��o do calor, e canos de cobre, para medir a efici�ncia com que o calor pode ser transferido para um fluxo de �gua. A �gua quente gerada pode ser utilizada diretamente em resid�ncias e ind�strias, ou ser direcionada para um gerador termoel�trico para produzir eletricidade.

Outra vantagem verificada durante as pesquisas � que o asfalto ret�m o calor por v�rias horas depois que o Sol se p�s, transformando o sistema em uma op��o mais eficiente do que as c�lulas solares fotovoltaicas.

Efici�ncia e custos

Testando v�rias composi��es de asfalto, os pesquisadores descobriram que a adi��o de agregados eficientes na condu��o de calor, como o quartzito, pode aumentar significativamente a absor��o do calor do Sol pelas rodovias e ruas. Uma tinta especial tamb�m foi avaliada, reduzindo a reflex�o da superf�cie do asfalto e fazendo com que ele absorva ainda mais calor.

Os pesquisadores est�o agora passando para a etapa de avalia��o dos custos de implanta��o do sistema. Para viabilizar economicamente o projeto, eles afirmam que ser� necess�rio substituir os tubos de cobre usados na pesquisa por um trocador de calor met�lico projetado especificamente para essa tarefa, capaz de capturar a maior quantidade poss�vel de calor do asfalto.

O trocador de calor ser� projetado de forma a poder ser incorporado nas rodovias e ruas j� existentes durante o seu recapeamento, um processo de recupera��o que normalmente ocorre a cada 10 anos de vida �til do asfalto.

Fonte: Site Inova��o Tecnol�gica

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